Torne suas tarefas à prova de ChatGPT, desafiando os alunos com um pensamento de nível superior

Com chatbots de IA como o ChatGPT e o Bard da Google agora capazes de realizar uma ampla gama de tarefas cognitivas, há um crescente receio entre os educadores de que os alunos os utilizem para completar suas tarefas este ano letivo e "quebrem" o sistema educacional atual. No entanto, como os usuários do http://MagicSchool.ai demonstraram, ainda há áreas em que a IA não atende plenamente – áreas que os educadores podem explorar para tornar suas tarefas à prova de ChatGPT para os alunos deste ano.

Em vez de tentar “pegar alunos usando o ChatGPT” (os detectores de IA são notoriamente imprecisos, de qualquer maneira), os professores estão começando a mudar completamente suas tarefas – promovendo um pensamento de nível mais elevado entre os alunos.

Neste post, exploraremos algumas estratégias para tornar as tarefas mais resistentes à IA, com base nas tendências dos dados gerados pelos usuários do MagicSchool. Essas estratégias giram em torno da ênfase nos aspectos unicamente humanos do aprendizado – experiências pessoais, criatividade e envolvimento em tempo real.

Estratégia 1: Enfatize Reflexões e Experiências Pessoais Uma das estratégias mais comuns entre os usuários do MagicSchool é projetar tarefas que exijam que os alunos se baseiem em suas experiências e reflexões pessoais. Essas tarefas podem pedir aos alunos que relacionem eventos históricos às suas próprias vidas, ou que reflitam sobre como um conceito que estão aprendendo em ciências pode afetar sua rotina diária.

A IA, apesar de seus muitos avanços, não possui experiências pessoais. Ela não pode refletir sobre como um evento histórico pode tê-la afetado, nem pode considerar as implicações práticas de um conceito científico em sua vida cotidiana. Ao enfatizar a reflexão e a experiência pessoal nas tarefas, os educadores podem criar atividades mais resistentes à IA.

Estratégia 2: Incentive a Criatividade e a Opinião Tarefas que exigem criatividade ou opiniões pessoais são outra tendência comum entre atividades resistentes à IA. A IA pode gerar conteúdo com base em padrões de dados, mas não pode formar uma opinião pessoal ou gerar conteúdo verdadeiramente criativo.

Por exemplo, uma tarefa pode pedir aos alunos que escrevam uma história curta com base em um tema, ou que expressem sua opinião sobre um tema controverso. Essas atividades exigem um nível de criatividade e insight pessoal que a IA atualmente não consegue replicar.

Estratégia 3: Incorpore Discussões em Sala de Aula As discussões em sala oferecem uma experiência interativa em tempo real que é difícil para a IA participar. Tarefas que exigem que os alunos participem dessas discussões, resumam os pontos principais e formem suas próprias opiniões podem ser particularmente eficazes.

Por exemplo, após uma discussão em sala sobre mudanças climáticas, uma tarefa pode pedir aos alunos que escrevam um pequeno ensaio resumindo os pontos principais da discussão, juntamente com sua própria opinião sobre o assunto. Esse tipo de tarefa não só reforça o material discutido em aula, mas também incentiva os alunos a se envolverem mais profundamente com o tema.

Resumo Em conclusão, embora a IA tenha feito avanços significativos em muitas áreas, ainda existem aspectos do aprendizado que são exclusivamente humanos. Ao enfatizar esses aspectos – experiências pessoais, criatividade e envolvimento em tempo real – os educadores podem criar tarefas que incentivem o pensamento de nível superior que queremos de todos os nossos alunos.

Seja uma tarefa que exija reflexão pessoal, uma atividade que peça criatividade ou um projeto que requeira participação em tempo real, essas estratégias podem ajudar a garantir que as tarefas continuem sendo ferramentas eficazes de aprendizado na era da IA.